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’ OSTRA FELIZ NÃO FAZ PÉROLA’’: UMA REFLEXÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO SOFRIMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO

 ’ Ostra feliz não faz pérola’’ 

Mas a primeira crônica de Rubem é sobre a ostra, sim, a ostra, aquele molusco presente no mar, animal frágil e que por isso forma uma barreira de proteção, a concha. Mais do que isso, a ostra é um elemento que tem muito a ensinar ao ser humano, em especial, acerca das lições advindas do seu procedimento de criação da pérola. 

A formação da pérola é um processo natural de defesa que o próprio molusco produz contra compostos externos, de modo que, detectado o componente invasor, a ostra gera uma substância que após a sua cristalização, forma a pérola. Assim, não são todas as ostras que produzem a pérola, no entanto, as que produzem, passam por um processo de dor e sofrimento, para tanto. O que significa dizer que a pérola é fruto de um ação de autodefesa resultante de um período maléfico.

Segundo Rubem Alves ‘’ Isso é verdade para as ostras. E é verdade para o ser humano’’, uma vez que de modo similar, o ser humano passa por momentos dificultosos e são estes ciclos que possuem a capacidade de produção do belo, do novo, das revoluções da vida. No entanto, como ocorre com a ostra, é necessária uma reação, que se incorpora através da saída da zona de conforto e do estado de contentamento. Justamente porque são o incômodo, o sofrimento, a dor e a habilidade de não se entregar a eles, que promovem a pérola. 

‘’ A beleza não elimina a tragédia, mas a torna suportável. A felicidade é um dom que deve ser simplesmente gozado. Ela se basta. Mas ela não cria. Não produz pérolas. São os que sofrem que produzem a beleza, para parar de sofrer’’ – Rubem Alves. 

 

Juliani Bruna Leite Silva

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